A infância de Charlie não foi muito grandiosa, cresceu no bairro de Seosan, morando com a mãe e com a Avó materna, até certa idade onde seu pai, um turista da nova Zelândia que um dia foi visitar a Ilha de Danyanan e acabou se apaixonando por uma mulher simples que trabalhava em um restaurante humilde do bairro. Se você perguntar para Charlie, ela se lembra muito bem de correr entre as vielas e becos que separavam as casas simples, brincando de esconder com as outras crianças, até que um dia trombou com um homem alto, branco feito papel, olhos claros e de cabelos cor de mel, Charlie reconhecia o homem das fotos que sua mãe mostrava."Papai!" A pequena Charlie pulou nos braços do homem que largou tudo para abraçar o corpo pequeno da criança. Desde aquele dia, não teve um dia onde Charlie não lembrasse de seu pai presente em sua vida. Ele era um fotógrafo renomado fora do país, trabalhando para grandes revistas de pesquisa como National Geographic e outras que a pequena menina guardava como se fossem relíquias.Anos se passaram e a família Banhg mudou-se para outro bairro. Após a morte da avó de Charlie, o pai conseguiu um emprego onde não precisaria viajar, como professor universitário na renomada Universidade de Warken. No bairro onde passou o final de sua infância e começo de sua adolescência, Charlie foi desenvolvendo sua personalidade introvertida, porém quando junto dos amigos, transforma-se na vida da festa. Em seu último ano do ensino médio, aplicou para um intercâmbio fora do país e foi aceita, ficando assim por quase anos estudando nas Filipinas. Lá terminou seus estudos e ficou por mais algum tempo até receber a resposta das faculdades que havia aplicado inscrição. Poderia muito bem voltar para Warken e estudar lá, ou então ficar nas Filipinas e fazer faculdade em Manila. Mas não, Charlie sempre teve um espírito aventureiro e viajante, aplicou para fazer sua graduação em Julliard nos Estados Unidos e para a surpresa de muitos, passou com uma bolsa significativa.Enquanto nas Filipinas, Charlie aprendeu mais sobre si mesmo, sobre o amor e sobre como via a vida. Era estranho para uma menina de 17 anos nunca ter beijado um garoto? Alguns diriam que sim, mas em uma brincadeira entre amigos, envolvendo bebidas proibidas para menores, foi onde a Coreana teve sua resposta. Nunca tinha beijado garotos, não por oportunidade, ela era bonita, garotos faziam fila para cortejá-la. Porém, nunca teve vontade de beijar um, enquanto via suas amigas conversando sobre beijos e até sexo, Charlie observava quão macio os lábios pareciam, quão doce deveria ser o sabor do beijo complementado com um gloss de uva, ou quão bonitas as meninas pareciam quando trocavam de roupa no vestiário da escola.Um beijo, levou a outro que levou a mais intenso, que levou até sua primeira vez. Começou a namorar com a primeira menina que beijou, estava completamente apaixonada e faria de tudo por ela. Mesmo morando longe, não queria deixar seus pais sem saber desse grande momento em sua vida, então Charlie juntou toda a coragem do mundo para ligar via Skype, juntos de sua namorada, para apresentá-la, mesmo que fosse por vídeo, para as duas pessoas mais importantes de sua vida.Quando o intercâmbio chegou ao fim, foi a pior época para Charlie e sua namorada, havia feito vários planos para o futuro, iriam fazer faculdade juntas em Nova York, era o maior
de ambas, terminar a faculdade e viverem juntas até o fim da vida. Mas não foi assim que aconteceu. A coreana conseguiu uma bolsa de estudos na faculdade de música de Julliard, umas das maiores do mundo e bem conceituadas. A distância entre Nova York e Filipinas fez com que o namoro aos poucos fosse acabando, ficando mais distantes e deixando que o amor que sentiam se apagasse. Por um fim naquele namoro doeu como o inferno para a coreana, passou quase um ano para poder se recuperar do desgaste emocional e poder seguir em frente.Anos passaram, Charlie graduou com honras, seus pais conseguiram prestigiar o momento mais importante para a mais nova, onde optou por ficar no país e trabalhar como professora de artes e música em escolas públicas. Após um tempo se sentiu entediada com tudo, começou a viajar pelo mundo, oferecendo suas aulas como trabalho e até fazendo alguns shows. Passou uma temporada em Paris, onde optou por ficar mais tempo ao ter outro relacionamento com uma mulher francesa.De repente haviam se passado quatro anos de sua formação, seus pais a questionavam quando ela voltaria para casa e Charlie pensou que estavam certos, estava na hora de voltar e descansar. Ter sua própria casa, “amadurecer” como sua mãe dizia e finalmente casar. Essa última parte desagradava a mais nova, não estava pronta para isso. Ainda era Jovem, não tinha nem chegado aos 30 ainda.No verão passado, finalmente desembarcou em Danyanan de vez, trazendo tudo que tinha consigo. Seu quarto estava pequeno, Julie e Bingo, os cachorros da família estavam enormes. Depois que chegou, Charlie não perdeu tempo em procurar um emprego fixo em Warken e Kota Padang. Warken era convidativo mas o estilo de vida não combinava com as ideologias e vontades de Charlie para o futuro. Após viver em cidades caóticas, não queria que fosse assim para o resto de seus dias, então optou por ficar em Kota Padang, ainda era próximo de Warken e não deixaria seus pais sozinhos quando precisassem.Suas economias foram o suficiente para pagar um lugar simples mas charmoso, era próximo de um parque, bom para Julie passear, Bingo era muito apegado aos seus pais, não seria maldosa ao ponto de levar o animal consigo. Andava de skate à beira-rio, observando as famílias e crianças do lugar. A culinária diversa do local era o mais convidativo para Charlie, não recusava uma boa comida em qualquer lugar que fosse.O emprego na Escola Pública veio por merecimento, até achou que o Pai, um ex-fotógrafo profissional e professor de fotografia na Universidade, tivesse algo haver com a vaga, mas o diretor da Escola a convidou após uma boa análise de seu currículo e várias conversas sobre didáticas e planejamentos de aulas para as crianças e jovens.
"Papai!" A pequena Charlie pulou nos braços do homem que largou tudo para abraçar o corpo pequeno da criança. Desde aquele dia, não teve um dia onde Charlie não lembrasse de seu pai presente em sua vida. Ele era um fotógrafo renomado fora do país, trabalhando para grandes revistas de pesquisa como National Geographic e outras que a pequena menina guardava como se fossem relíquias.Anos se passaram e a família Banhg mudou-se para outro bairro. Após a morte da avó de Charlie, o pai conseguiu um emprego onde não precisaria viajar, como professor universitário na renomada Universidade de Warken. No bairro onde passou o final de sua infância e começo de sua adolescência, Charlie foi desenvolvendo sua personalidade introvertida, porém quando junto dos amigos, transforma-se na vida da festa. Em seu último ano do ensino médio, aplicou para um intercâmbio fora do país e foi aceita, ficando assim por quase anos estudando nas Filipinas. Lá terminou seus estudos e ficou por mais algum tempo até receber a resposta das faculdades que havia aplicado inscrição. Poderia muito bem voltar para Warken e estudar lá, ou então ficar nas Filipinas e fazer faculdade em Manila. Mas não, Charlie sempre teve um espírito aventureiro e viajante, aplicou para fazer sua graduação em Julliard nos Estados Unidos e para a surpresa de muitos, passou com uma bolsa significativa.Enquanto nas Filipinas, Charlie aprendeu mais sobre si mesmo, sobre o amor e sobre como via a vida. Era estranho para uma menina de 17 anos nunca ter beijado um garoto? Alguns diriam que sim, mas em uma brincadeira entre amigos, envolvendo bebidas proibidas para menores, foi onde a Coreana teve sua resposta. Nunca tinha beijado garotos, não por oportunidade, ela era bonita, garotos faziam fila para cortejá-la. Porém, nunca teve vontade de beijar um, enquanto via suas amigas conversando sobre beijos e até sexo, Charlie observava quão macio os lábios pareciam, quão doce deveria ser o sabor do beijo complementado com um gloss de uva, ou quão bonitas as meninas pareciam quando trocavam de roupa no vestiário da escola.A infância de Charlie não foi muito grandiosa, cresceu no bairro de Seosan, morando com a mãe e com a Avó materna, até certa idade onde seu pai, um turista da nova Zelândia que um dia foi visitar a Ilha de Danyanan e acabou se apaixonando por uma mulher simples que trabalhava em um restaurante humilde do bairro. Se você perguntar para Charlie, ela se lembra muito bem de correr entre as vielas e becos que separavam as casas simples, brincando de esconder com as outras crianças, até que um dia trombou com um homem alto, branco feito papel, olhos claros e de cabelos cor de mel, Charlie reconhecia o homem das fotos que sua mãe mostrava."Papai!" A pequena Charlie pulou nos braços do homem que largou tudo para abraçar o corpo pequeno da criança. Desde aquele dia, não teve um dia onde Charlie não lembrasse de seu pai presente em sua vida. Ele era um fotógrafo renomado fora do país, trabalhando para grandes revistas de pesquisa como National Geographic e outras que a pequena menina guardava como se fossem relíquias.Anos se passaram e a família Banhg mudou-se para outro bairro. Após a morte da avó de Charlie, o pai conseguiu um emprego onde não precisaria viajar, como professor universitário na renomada Universidade de Warken. No bairro onde passou o final de sua infância e começo de sua adolescência, Charlie foi desenvolvendo sua personalidade introvertida, porém quando junto dos amigos, transforma-se na vida da festa. Em seu último ano do ensino médio, aplicou para um intercâmbio fora do país e foi aceita, ficando assim por quase anos estudando nas Filipinas. Lá terminou seus estudos e ficou por mais algum tempo até receber a resposta das faculdades que havia aplicado inscrição. Poderia muito bem voltar para Warken e estudar lá, ou então ficar nas Filipinas e fazer faculdade em Manila. Mas não, Charlie sempre teve um espírito aventureiro e viajante, aplicou para fazer sua graduação em Julliard nos Estados Unidos e para a surpresa de muitos, passou com uma bolsa significativa.Enquanto nas Filipinas, Charlie aprendeu mais sobre si mesmo, sobre o amor e sobre como via a vida. Era estranho para uma menina de 17 anos nunca ter beijado um garoto? Alguns diriam que sim, mas em uma brincadeira entre amigos, envolvendo bebidas proibidas para menores, foi onde a Coreana teve sua resposta. Nunca tinha beijado garotos, não por oportunidade, ela era bonita, garotos faziam fila para cortejá-la. Porém, nunca teve vontade de beijar um, enquanto via suas amigas conversando sobre beijos e até sexo, Charlie observava quão macio os lábios pareciam, quão doce deveria ser o sabor do beijo complementado com um gloss de uva, ou quão bonitas as meninas pareciam quando trocavam de roupa no vestiário da escola.Um beijo, levou a outro que levou a mais intenso, que levou até sua primeira vez. Começou a namorar com a primeira menina que beijou, estava completamente apaixonada e faria de tudo por ela. Mesmo morando longe, não queria deixar seus pais sem saber desse grande momento em sua vida, então Charlie juntou toda a coragem do mundo para ligar via Skype, juntos de sua namorada, para apresentá-la, mesmo que fosse por vídeo, para as duas pessoas mais importantes de sua vida.Quando o intercâmbio chegou ao fim, foi a pior época para Charlie e sua namorada, havia feito vários planos para o futuro, iriam fazer faculdade juntas em Nova York, era o maior
de ambas, terminar a faculdade e viverem juntas até o fim da vida. Mas não foi assim que aconteceu. A coreana conseguiu uma bolsa de estudos na faculdade de música de Julliard, umas das maiores do mundo e bem conceituadas. A distância entre Nova York e Filipinas fez com que o namoro aos poucos fosse acabando, ficando mais distantes e deixando que o amor que sentiam se apagasse. Por um fim naquele namoro doeu como o inferno para a coreana, passou quase um ano para poder se recuperar do desgaste emocional e poder seguir em frente.Anos passaram, Charlie graduou com honras, seus pais conseguiram prestigiar o momento mais importante para a mais nova, onde optou por ficar no país e trabalhar como professora de artes e música em escolas públicas. Após um tempo se sentiu entediada com tudo, começou a viajar pelo mundo, oferecendo suas aulas como trabalho e até fazendo alguns shows. Passou uma temporada em Paris, onde optou por ficar mais tempo ao ter outro relacionamento com uma mulher francesa.De repente haviam se passado quatro anos de sua formação, seus pais a questionavam quando ela voltaria para casa e Charlie pensou que estavam certos, estava na hora de voltar e descansar. Ter sua própria casa, “amadurecer” como sua mãe dizia e finalmente casar. Essa última parte desagradava a mais nova, não estava pronta para isso. Ainda era Jovem, não tinha nem chegado aos 30 ainda.No verão passado, finalmente desembarcou em Danyanan de vez, trazendo tudo que tinha consigo. Seu quarto estava pequeno, Julie e Bingo, os cachorros da família estavam enormes. Depois que chegou, Charlie não perdeu tempo em procurar um emprego fixo em Warken e Kota Padang. Warken era convidativo mas o estilo de vida não combinava com as ideologias e vontades de Charlie para o futuro. Após viver em cidades caóticas, não queria que fosse assim para o resto de seus dias, então optou por ficar em Kota Padang, ainda era próximo de Warken e não deixaria seus pais sozinhos quando precisassem.Suas economias foram o suficiente para pagar um lugar simples mas charmoso, era próximo de um parque, bom para Julie passear, Bingo era muito apegado aos seus pais, não seria maldosa ao ponto de levar o animal consigo. Andava de skate à beira-rio, observando as famílias e crianças do lugar. A culinária diversa do local era o mais convidativo para Charlie, não recusava uma boa comida em qualquer lugar que fosse.O emprego na Escola Pública veio por merecimento, até achou que o Pai, um ex-fotógrafo profissional e professor de fotografia na Universidade, tivesse algo haver com a vaga, mas o diretor da Escola a convidou após uma boa análise de seu currículo e várias conversas sobre didáticas e planejamentos de aulas para as crianças e jovens.